A Dança da Noite



Depois da noite
Vem o açoite
Amargurada carne
Trêmula sem pureza
Rasgada e marcada
Contamina com maldade
Que invade pelo prazer
Desfigurado rosto
Não tem gosto
Não tem limpeza
Somente tristeza
Se banha se arranha
De sangue e de unha
Respectivamente senti
Já fraco em escuridão
Sem mão para apoio
Chora sem trégua
Ao ver a hora que passa
Já a espera da desgraça
Cada tempo precioso
Sem gozo sem vida
Somente feridas
Chega à noite
Novamente o açoite

15 de abr. de 2010 às 20:58:00

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